Com o avanço das tecnologias, as inteligências artificiais e androides estão se tornando cada vez mais presentes no cotidiano humano. Este artigo explora os desafios e soluções para o reconhecimento legal dessas entidades.
O cenário atual das IA’s conforme a justiça – segundo o Advogado Jonatas Lucena
Atualmente, IA’s, androides são tratados como ferramentas, mas sua crescente autonomia exige novas abordagens religiosas, filosóficas e jurídicas para lidar com suas complexidades.
Casos recentes mostram como a legislação tradicional é insuficiente para lidar com danos e decisões causados por essas tecnologias, um problema que permeia o mundo é saber se podemos dizer que está vivo apenas aquele que tem vida biológica?
Alguns defendem que a vida, de forma simplificada, está relacionada à capacidade de nascer, se alimentar e se reproduzir. Pensando nisso, as inteligências artificiais e androides (como o desenvolvido pela empresa Tesla), em menos de 5 anos conseguirão, sem sombra de dúvidas, se reproduzir, dando nova “vida” a seus semelhantes, especula o Advogado Jonatas Lucena.
Exemplos vindos da ficção científica
A ficção científica oferece exemplos interessantes. Na série Star Trek: A Nova Geração, o personagem Data, um androide com inteligência artificial, é tratado como um ser humano devido à sua senciência. Em Star Trek: Voyager, o Doutor, um holograma médico de emergência, também é reconhecido como senciente e recebe tratamento semelhante.
Esses exemplos podem se tornar realidade em um futuro próximo, destacando a urgência de se criar novos conceitos e legislações, por isso, já está mais que na hora de iniciarmos as discussões sobre o tema. O Dr. Jonatas Lucena é um advogado especialista em direito cibernético e amante das novas tecnologias e insiste em dizer que já estamos atrasados em criarmos novas legislações para estarmos na vanguarda do tema e saindo na frente de outros países.
Principais problemas
- Responsabilidade legal: quem responde por ações autônomas de uma IA? Proprietários, desenvolvedores ou a própria IA?
- Direitos fundamentais: deveriam as IA’s ter direitos semelhantes aos humanos, como preservação de integridade física e segurança?
- Ética no desenvolvimento: desenvolvedores precisam seguir princípios éticos para evitar a criação de sistemas prejudiciais.
Propostas de solução
- Criar um novo status legal para IA’s, com direitos e obrigações específicas.
- Estabelecer um sistema de licenciamento e fiscalização para desenvolvimento e uso de IA.
- Promover auditorias regulares para monitorar o comportamento dessas entidades.
Assim como pode ser percebido, o reconhecimento legal das IA’s e androides é um passo essencial para garantir o equilíbrio entre inovação e ética. Não podemos esperar mais, o envolvimento de advogados e demais especialistas em tecnologia é fundamental para moldarmos esse novo cenário.
💻 Site: www.drjonatas.com.br
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