No início de abril de 2020, conforme destaca Paulo Roberto Gomes Fernandes, em meio ao avanço global da pandemia de COVID-19 e às crescentes medidas de restrição impostas pelas autoridades de saúde, a Liderroll decidiu implementar férias coletivas para todas as suas equipes administrativas e industriais. A medida passou a valer em 6 de abril daquele ano e contemplou tanto o escritório no Rio de Janeiro quanto a fábrica localizada em Duque de Caxias, próxima à Reduc.
A motivação
A decisão fez parte do conjunto de estratégias adotadas por diversas empresas brasileiras naquele período, que incluía desde demissões e negociações salariais até a suspensão temporária de atividades. No caso da Liderroll, o foco recaiu na preservação da saúde dos colaboradores e na redução máxima do contato social, conforme recomendações técnicas emitidas pela Organização Mundial da Saúde, pelo Ministério da Saúde e pelos decretos estaduais que tratavam da situação de calamidade pública.
Antes da adoção das férias coletivas, a empresa operava em regime híbrido, combinando home office e escalas internas reduzidas. A diretoria, no entanto, optou por ampliar as restrições diante das projeções de um período de contaminação acelerada nas semanas seguintes, cenário que exigia medidas mais rígidas para resguardar funcionários, parceiros e a comunidade, pontua Paulo Roberto Gomes Fernandes.

Durante o mês de suspensão das atividades, nenhum atendimento presencial seria realizado, e correspondências, pagamentos e negociações ficariam interrompidos até o retorno das operações. Apenas o telefone corporativo permaneceu disponível para registros emergenciais, garantindo organização das demandas futuras sem comprometer o isolamento necessário.
Liderança que conduz
A liderança da empresa reforçou, à época, que a decisão buscava colaborar com o esforço coletivo de enfrentamento à pandemia, resguardando vidas e contribuindo para a redução dos riscos de transmissão. O tom institucional da comunicação refletiu confiança na superação do cenário crítico e na retomada segura das atividades assim que possível.
Segundo Paulo Roberto Gomes Fernandes, a medida integrou um contexto maior de incertezas e adaptações profundas no setor de óleo, gás e infraestrutura, exigindo reorganização operacional e prudência empresarial em um dos períodos mais desafiadores da história recente.
Autor: Mondchet Thonytom

