Conforme informa o Dr. Gabriel Naves Torres Borges, os transtornos musculoesqueléticos (TMEs) são condições que afetam músculos, tendões, ligamentos e ossos, sendo frequentemente causadas por sobrecarga ou movimentos repetitivos no ambiente de trabalho. Esses transtornos são uma das principais causas de afastamento do trabalho, trazendo não apenas prejuízos para a saúde do trabalhador, mas também impactos econômicos para as empresas.
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O que são os transtornos musculoesqueléticos e como eles surgem no ambiente de trabalho?
Os transtornos musculoesqueléticos envolvem uma série de condições que afetam os músculos e as articulações, como tendinites, lombalgias e lesões por esforço repetitivo. Eles são frequentemente causados por fatores como a repetição de movimentos, posturas inadequadas e a exposição prolongada a esforços físicos no trabalho. Profissões que exigem o uso constante de força ou movimentos repetitivos, como operadores de máquinas, digitadores ou trabalhadores da construção civil, têm maior risco de desenvolver esses distúrbios.
No ambiente de trabalho, a combinação de posturas incorretas e a falta de pausas adequadas para recuperação pode agravar a situação. A adoção de tarefas que exigem o levantamento de peso de maneira inadequada também é uma das principais causas desses transtornos. O uso de mobiliário inadequado, como cadeiras e mesas mal ajustadas, contribui significativamente para o desenvolvimento de problemas musculoesqueléticos, como dores nas costas e pescoço.
Como pontua Gabriel Naves Torres Borges, a consciência sobre essas causas é fundamental, pois permite que tanto os trabalhadores quanto as empresas se preparem para adotar medidas preventivas. Detectar os sinais de problemas musculoesqueléticos no início pode evitar complicações futuras e reduzir o impacto na saúde do trabalhador.
Quais são as principais medidas preventivas para evitar transtornos musculoesqueléticos?
Segundo o doutor Gabriel Naves Torres Borges, uma das principais estratégias de prevenção é a adoção de boas posturas no ambiente de trabalho. Isso inclui ajustar cadeiras, mesas e equipamentos de trabalho para garantir que o corpo esteja na posição mais ergonômica possível. A altura das cadeiras e das superfícies de trabalho deve permitir que os cotovelos fiquem em ângulo de 90 graus, evitando esforço desnecessário nas costas e ombros.
Além disso, é fundamental incorporar pausas regulares durante o expediente. Essas pausas ajudam a relaxar os músculos, reduzindo a tensão acumulada e prevenindo a fadiga. Profissionais que permanecem muitas horas na mesma posição, como trabalhadores de escritório ou operadores de computador, devem fazer intervalos de 5 a 10 minutos a cada hora de trabalho.
Como tratar os transtornos musculoesqueléticos quando eles ocorrem?
Quando um trabalhador apresenta sinais de transtornos musculoesqueléticos, o tratamento precoce é essencial para evitar que a condição se agrave. O primeiro passo é buscar orientação médica para uma avaliação completa. O tratamento pode variar desde o uso de analgésicos e anti-inflamatórios até fisioterapia, dependendo da gravidade da lesão.
Por fim, como destaca o médico Gabriel Naves Torres Borges, a fisioterapia desempenha um papel crucial na recuperação de problemas musculoesqueléticos, pois auxilia no fortalecimento muscular, alívio da dor e melhora da mobilidade. Técnicas como alongamentos, exercícios de fortalecimento e massagens terapêuticas são comumente usadas para tratar e prevenir o agravamento de lesões musculoesqueléticas.