Em meio a uma intensa onda de calor e baixa umidade, 100 cidades brasileiras enfrentam uma seca prolongada, permanecendo há pelo menos três meses sem chuvas. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), quase metade desses municípios já ultrapassaram cinco meses sem precipitações. Pompeu, em Minas Gerais, lidera o ranking com 168 dias consecutivos de seca.
Minas Gerais é o estado mais afetado, concentrando quase 40% das cidades que enfrentam essa situação crítica. Outros estados também sofrem com a estimativa, como Goiás (20%), Mato Grosso (11%), Tocantins (11%) e Bahia (7%). A situação é alarmante e requer atenção das autoridades para mitigar os impactos da falta de água.
Cinco capitais brasileiras estão na lista das cidades mais afetadas: Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Goiânia (GO), Cuiabá (MT) e Palmas (TO). A seca prolongada nessas regiões pode trazer consequências diversas para a população, incluindo problemas de saúde e impactos econômicos.
A previsão do tempo para os próximos dias não traz problemas. O Inmet indica que a maior parte do Brasil continuará enfrentando clima quente e seco. No Nordeste, não há previsão de chuvas, e no Centro-Oeste, apenas o sul do Mato Grosso do Sul pode ter pancadas isoladas. A situação é semelhante no Sudeste, onde o tempo seco deve persistir.
No Norte, as chuvas podem ocorrer apenas no noroeste do Amazonas e do Pará. Já a região Sul deve receber volumes de chuva, especialmente no Rio Grande do Sul, devido à passagem de um sistema frontal. Essa distribuição desigual de chuvas agrava ainda mais a situação das lesões afetadas pela seca.
A falta de chuvas prolongadas não afeta apenas o abastecimento de água, mas também aumenta o risco de incêndios florestais, que podem ter consequências devastadoras para o meio ambiente e a saúde pública. A população deve estar atenta às recomendações das autoridades para economizar água e evitar atividades que possam provocar incêndios.
A situação atual destaca a necessidade urgente de políticas públicas eficazes para lidar com a seca e suas consequências. Investimentos em infraestrutura hídrica, campanhas de conscientização e medidas de conservação são essenciais para enfrentar os desafios pelas mudanças climáticas.
A seca prolongada em 2024 pode ser uma das mais diversas já registradas no Brasil, designada como um alerta para a importância de ações preventivas e de adaptação às condições climáticas extremas. A colaboração entre governos, comunidades e organizações é crucial para mitigar os impactos dessa crise hídrica.