Segundo a CEO do Grupo She Claudia Angelica Martinez, o burnout tem se tornado um dos maiores desafios enfrentados pelas empresas nos últimos anos. Esse fenômeno, que aumentou consideravelmente após a pandemia de Covid-19, afeta a saúde mental dos empregados, é resultado de estresse prolongado e exaustão no ambiente de trabalho, levando à queda de produtividade e ao aumento de afastamentos.
Diante desse cenário, a liderança tem um papel fundamental na prevenção do burnout, promovendo uma cultura de bem-estar e equilíbrio dentro das organizações. Isto posto, em seguida, exploraremos de forma mais detalhada essa atuação da liderança na prevenção do burnout e na melhoria da saúde mental dos funcionários.
A identificação de sinais de burnout nas equipes
Um dos papéis mais importantes da liderança na prevenção do burnout é estar atenta aos sinais de esgotamento nos empregados, como comenta Claudia Martinez. O que inclui observar mudanças no comportamento, como irritabilidade, queda de rendimento e afastamento social. Quando esses sinais são notados de forma precoce, os líderes podem agir mais rapidamente e evitar que a situação se agrave.
Além disso, a liderança deve incentivar uma cultura de feedback constante. Ao oferecer um espaço seguro para que os funcionários expressem suas preocupações e dificuldades, o gestor demonstra que está disposto a ajudar, o que pode aliviar parte da pressão. Dessa forma, a comunicação aberta e o suporte emocional são essenciais para que os funcionários se sintam à vontade para buscar ajuda quando necessário.
De que forma a liderança pode promover um ambiente de trabalho saudável?
A criação de um ambiente de trabalho saudável começa com a liderança. Líderes podem promover o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, incentivando pausas regulares e horários de trabalho flexíveis. Pequenas ações, como respeitar o horário de descanso dos empregados e evitar sobrecarga de tarefas, têm um grande impacto na prevenção do burnout.
Outro ponto fundamental, de acordo com a CEO do Grupo She, Claudia Martinez, é o apoio emocional e o incentivo à busca por ajuda profissional, quando necessário. Portanto, líderes podem disponibilizar recursos, como programas de apoio psicológico e terapias ocupacionais, além de manter uma comunicação aberta sobre a importância de cuidar da saúde mental. Assim, cria-se um ambiente onde os funcionários se sentem mais valorizados e mais propensos a permanecer na empresa a longo prazo.
Como a liderança pode incentivar o autocuidado nas equipes?
Conforme expõe Claudia Angelica Martinez, a prevenção do burnout passa também por incentivar o autocuidado entre os funcionários. Lideranças devem dar o exemplo, demonstrando a importância de momentos de descanso e lazer, mesmo durante a rotina de trabalho. Pois, ao promover um ambiente onde as pausas são valorizadas e o equilíbrio é uma prioridade, os líderes incentivam os empregados a adotarem hábitos mais saudáveis.
Ademais, oferecer treinamentos e workshops sobre bem-estar e autocuidado pode ser uma forma eficaz de apoiar as equipes. Quando os funcionários têm acesso a informações sobre como gerenciar o estresse e cuidar da saúde mental, eles se tornam mais conscientes de suas necessidades e mais preparados para enfrentar os desafios do dia a dia no trabalho.
Uma forma de tornar o ambiente de trabalho mais saudável e produtivo
Em suma, fica evidente que o papel da liderança na prevenção do burnout é indispensável. Já que, ao identificar sinais de esgotamento, promover um ambiente saudável e incentivar o autocuidado, os gestores conseguem proteger a saúde mental de suas equipes e aumentar a produtividade no ambiente de trabalho. Desse modo, empresas que investem nesse tipo de liderança criam um ciclo positivo, onde os empregados se sentem mais satisfeitos, engajados e dispostos a dar o melhor de si.